Carbonatação natural e forçada: entenda as diferenças

Carbonatação natural e forçada: entenda as diferenças

A carbonatação é uma das etapas mais importantes da produção de bebidas gaseificadas, como refrigerantes, águas e, principalmente, cervejas.

Este é o processo em que as características bolhas são criadas, e você sabia que elas não são mera estética?

Estas bolhas são as responsáveis por aquele sentimento de frescor e de estouro que se sente na língua.

A carbonatação é feita diluindo o dióxido de carbono (CO2) na bebida, e existem dois tipos principais.

Sabendo disso, faremos um comparativo aqui neste artigo: carbonatação natural vs forçada, qual será que é utilizada na sua bebida?

Veja todas as diferenças e características destes dois tipos, principais aplicações, como escolher o melhor para a sua produção e muito mais. Veja a seguir.

O que é carbonatação e por que ela é importante

Antes de tudo, vamos entender a carbonatação em geral.

Este é o processo em que o dióxido de carbono (CO2) é dissolvido em um líquido sob determinadas condições de temperatura e pressão.

Esta etapa é muito mais do que pura estética na bebida.

O resultado da carbonatação, seja qual for o tipo escolhido, é a formação das famosas bolhas das bebidas gaseificadas, como refrigerantes e cervejas.

Muito além de apenas uma graça, essas bolhas possuem a função de criar a sensação de frescor, além de contribuírem diretamente na textura, sabor e aroma da bebida.

Outra função importante deste processo é o de preservação do líquido. O CO2 atua como conservante natural, dificultando o crescimento de micro-organismos e prolongando a vida útil da bebida.

Os dois tipos de carbonatação são: natural e forçada, e logo abaixo mostraremos o que é cada uma.

O que é a carbonatação natural

Como é de se esperar pelo nome, a carbonatação natural ocorre de forma natural.

Neste processo, o CO2 é implementado no líquido de forma espontânea, principalmente através da fermentação, onde leveduras ou bactérias produzem o dióxido de carbono como subproduto.

Este é o método mais utilizado na carbonatação de cervejas artesanais, kombucha, espumantes e vinhos naturais, onde o gás é gerado dentro da própria garrafa ou tanque.

Como o processo é inteiramente natural, ele é mais demorado e possui um controle mais delicado, dependendo quase que inteiramente da atividade biológica.

Apesar disso, este tipo de carbonatação proporciona bolhas mais finas e uma textura mais cremosa, o que resulta em sabores mais complexos e refinados.

Outra grande vantagem é que esta é uma carbonatação totalmente ecológica, já que não necessita de injeção de CO2 industrial.

O que é a carbonatação forçada

A carbonatação forçada é totalmente o oposto da natural, introduzindo o CO2 de forma completamente artificial no líquido, geralmente após a fermentação, por meio de sistemas pressurizados.

Este formato é ideal para grandes produções, pois é possível atingir determinados níveis de gás em minutos, garantindo a padronização dos produtos e proporcionando maior controle industrial.

Este modelo é muito utilizado na produção de refrigerantes, águas com gás e cervejas comerciais, que exigem uniformidade e rendimento.

Apesar disso, ainda é possível utilizar a carbonatação forçada em produções caseiras, para isso, basta adquirir tanques pressurizados, cilindros de CO2 e difusores que dissolvem o gás no líquido.

Carbonatação natural vs forçada: principais diferenças

Em resumo, as diferenças entre a carbonatação natural e a forçada pode ser dividida da seguinte forma:

Carbonatação natural – prós:

  • ● Sabor mais autêntico: preserva notas complexas e sutis do processo de fermentação.
  • ● Menor custo operacional: dispensa o uso de cilindros e sistemas de CO2.
  • ● Apreciação artesanal: valorizada por consumidores que buscam processos tradicionais.

Carbonatação natural – contras:

  • ● Controle limitado: difícil ajustar o nível exato de gás.
  • ● Tempo maior de produção: exige maturação e acondicionamento adequados.
  • ● Risco de contaminação: se o envase não for bem controlado.

Carbonatação forçada – prós:

  • ● Precisão no resultado: permite definir exatamente o volume de CO2 desejado.
  • ● Rapidez na produção: reduz o tempo total entre fermentação e envase.
  • ● Padrão industrial: ideal para lotes grandes com consistência garantida.

Carbonatação forçada – contras:

  • ● Custo de equipamentos: requer cilindros, mangueiras e reguladores de pressão.
  • ● Sabor menos complexo: pode perder nuances aromáticas da fermentação natural.
  • ● Manuseio técnico: demanda maior conhecimento de pressão e temperatura.

Como escolher o método ideal para sua produção

Os tipos de carbonatação são completamente opostos um dos outros, portanto, é preciso entender qual é o seu objetivo e sua escala de produção.

Os requisitos para se escolher qual o tipo de carbonatação ideal para sua bebida são:

  • ● Tipo de produto: bebidas artesanais e fermentadas costumam priorizar a natural, enquanto produtos de alto volume exigem carbonatação forçada.
  • ● Perfil de sabor desejado: se a intenção é preservar nuances e complexidade, a natural é mais adequada; se o foco é leveza e padronização, a forçada é a melhor escolha.
  • ● Escala de produção: microcervejarias e produtores locais tendem a usar a natural; já indústrias de bebidas utilizam sistemas automatizados de injeção de CO2.
  • ● Controle de qualidade: a forçada permite corrigir níveis de gás a qualquer momento, algo impossível na natural.
  • ● Regulamentações e segurança: em ambos os casos, é essencial o uso de lacres e válvulas de segurança adequadas, para garantir estanqueidade dos tanques e garrafas sob pressão.

O equilíbrio entre tradição e eficiência

As duas formas de carbonatação são extremamente eficientes para a sua finalidade.

Enquanto a carbonatação natural é mais artesanal e garante sabores mais complexos, a forçada assegura o padrão para todos os produtos.

Apesar disso, uma coisa é fato: nenhuma delas funcionará sem a presença do CO2.

Por isso, sempre se lembre: para encontrar gases de qualidade e com preços justos, basta entrar em contato com a Gru Gases.

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